terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Diagnóstico/Vacina

 Quem faz a coleta de material biológico para análise laboratorial?
O próprio posto de saúde, um laboratório especializado ou o hospital de referência?
Em todos os estados existem pessoas habilitadas para a coleta de amostras alocadas nos hospitais de referência. O exame laboratorial para diagnóstico específico de influenza A (H1N1) somente será indicado para:  Acompanhar casos de doença respiratória aguda grave, segundo avaliação do médico assistente
e em amostras de casos de surtos de síndrome gripal em comunidades fechadas, segundo orientação da vigilância epidemiológica local.


O exame laboratorial já é realizado pela rede particular de saúde?
Não. O exame laboratorial está sendo realizado nos laboratórios de referência nacional e regionais do Brasil e em três unidades da rede de Laboratórios Centrais de Saúde Pública, dependendo da procedência da amostra.

Que tipo de amostra deve ser coletada?
O diagnóstico é feito a partir de amostras de secreções de nariz e faringe. O médico pode sugerir a coleta de outros espécimes, se se considerarem outras hipóteses diagnósticas.

Como o cidadão fica sabendo do resultado dos exames? Qual o tempo para sair o resultado?Devido ao grande volume de casos leves, dos quais foram coletadas amostras, o Ministério da Saúde decidiu priorizar a realização de exames para os casos considerados graves e para os óbitos.Os resultados dos exames são encaminhados, de forma concomitante, à Secretaria de Vigilância e às respectivas Secretarias Estaduais de Saúde, que podem disponibilizá-los ao cidadão, por meio da rede de assistência.
Há previsão para uma vacina? Quais os critérios de distribuição para a mesma? A vacina será paga?
O Instituto Butantã, ligado à Secretaria de Saúde do Governo do Estado de São Paulo, é responsável no Brasil por desenvolver as vacinas contra a gripe comum (sazonal) e estará à frente também do desenvolvimento da imunização contra a influenza A (H1N1). A vacina a ser produzida no Brasil estará disponível no próximo ano. Além de desenvolver a vacina, o MS avaliará, junto ao Butantã, a necessidade de comprar vacinas prontas de outros fabricantes.Será disponibilizada para as Unidades Federadas da mesma forma que as demais. O público-alvo seguirá o mesmo critério que for definido pela Organização Mundial da Saúde.




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