terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Referências

http://portal.saude.gov.br/portal/saude/profissional/visualizar_texto.cfm?idtxt=31267

Óbitos

Estatística no Brasil

Estatística no mundo :

Pesquisa de campo

Nossa pesquisa de campo foi feita no colégio Dom Otton Mota , localizado no Rio De Janeiro .
Durante o trabalho foram entrevistados 80 estudantes do ensino médio entre 15 e 19 anos , e o tema abordado foi a H1N1 . E os resultados obtidos estão na tabela abaixo :



Como mostra a tabela o percentual de alunos infectados dentro da amostra dessa pesquisa de campo foi pequeno, comprovando assim os dados apresentados nas tabelas superiores .

Gravidez


Existe risco de a mulher grávida ter a doença e trazer alguma complicação para a gestação e o feto?
A gravidez é um fator de risco para complicações por influenza.

Diagnóstico/Vacina

 Quem faz a coleta de material biológico para análise laboratorial?
O próprio posto de saúde, um laboratório especializado ou o hospital de referência?
Em todos os estados existem pessoas habilitadas para a coleta de amostras alocadas nos hospitais de referência. O exame laboratorial para diagnóstico específico de influenza A (H1N1) somente será indicado para:  Acompanhar casos de doença respiratória aguda grave, segundo avaliação do médico assistente
e em amostras de casos de surtos de síndrome gripal em comunidades fechadas, segundo orientação da vigilância epidemiológica local.


O exame laboratorial já é realizado pela rede particular de saúde?
Não. O exame laboratorial está sendo realizado nos laboratórios de referência nacional e regionais do Brasil e em três unidades da rede de Laboratórios Centrais de Saúde Pública, dependendo da procedência da amostra.

Que tipo de amostra deve ser coletada?
O diagnóstico é feito a partir de amostras de secreções de nariz e faringe. O médico pode sugerir a coleta de outros espécimes, se se considerarem outras hipóteses diagnósticas.

Como o cidadão fica sabendo do resultado dos exames? Qual o tempo para sair o resultado?Devido ao grande volume de casos leves, dos quais foram coletadas amostras, o Ministério da Saúde decidiu priorizar a realização de exames para os casos considerados graves e para os óbitos.Os resultados dos exames são encaminhados, de forma concomitante, à Secretaria de Vigilância e às respectivas Secretarias Estaduais de Saúde, que podem disponibilizá-los ao cidadão, por meio da rede de assistência.
Há previsão para uma vacina? Quais os critérios de distribuição para a mesma? A vacina será paga?
O Instituto Butantã, ligado à Secretaria de Saúde do Governo do Estado de São Paulo, é responsável no Brasil por desenvolver as vacinas contra a gripe comum (sazonal) e estará à frente também do desenvolvimento da imunização contra a influenza A (H1N1). A vacina a ser produzida no Brasil estará disponível no próximo ano. Além de desenvolver a vacina, o MS avaliará, junto ao Butantã, a necessidade de comprar vacinas prontas de outros fabricantes.Será disponibilizada para as Unidades Federadas da mesma forma que as demais. O público-alvo seguirá o mesmo critério que for definido pela Organização Mundial da Saúde.




Tratamento


A gripe A (H1N1) se cura sozinha ou todos os casos devem ser tratados com antiviral?
A maioria dos casos se apresenta da forma leve e se cura com hidratação, boa alimentação e repouso.

Para quem é indicado o tratamento com fosfato de Oseltamivir (Tamiflu)? O Ministério da Saúde liberou o uso do medicamento para todas as pessoas?
O Ministério da Saúde não recomenda o uso do Oseltamivir para toda a população porque o uso inadequado do produto pode levar à resistência do vírus ao medicamento. Além disso, o uso sem controle e desnecessário do Oseltamivir pode levar ao desabastecimento, o que traria danos a toda a população, além do risco de reação adversa.Portanto, a medida adotada pelo governo brasileiro tem o objetivo de evitar que o vírus da nova gripe crie resistência ao único tratamento disponível no mundo. Além disso, o uso racional do Oseltamivir no tratamento da influenza A (H1N1) é uma recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) para evitar maiores riscos à saúde pública.Está indicado o uso do Oseltamivir para todas as pessoas que apresentarem a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG): pessoa em qualquer idade com febre repentina acima de 38º, tosse e dificuldade de respirar (dispnéia) ou com outros sintomas, como dores no corpo e nas articulações. Esses são os indivíduos que exigem hospitalização. Também está indicado para os casos de pessoas que apresentem sintomas e façam parte do grupo de risco ou que apresentem fatores de risco para complicação da doença, com as mulheres grávidas. 

Qual o tempo de duração do tratamento com Tamiflu?
A duração do tratamento é de cinco dias. 

Há Tamiflu específico para crianças?
Não há medicamento específico para crianças. O medicamento usado no tratamento da influenza A (H1N1) é o mesmo para todas as pessoas – crianças, adolescentes, adultos, idosos, profissionais de saúde e grávidas. O que varia é a dosagem, que é dada em comprimido para adulto e em solução oral para crianças. O protocolo do Ministério da Saúde estabelece que a dose para adultos é de 75 miligramas, duas vezes ao dia, o que corresponde à ingestão de dois comprimidos diariamente, durante cinco dias. 
Para crianças acima de um ano de idade e menor que 12 anos com menos de 40 quilos, as doses variam de acordo com o peso. Crianças com menos de 15 quilos devem tomar doses de 30 miligramas, de 15 a 23 quilos tomam doses de 45 miligramas, de 23 a 40 quilos recebem 40 miligramas em cada dose e acima de 40 quilos, 75 miligramas.
 

Existe alguma contra-indicação em relação ao uso de salicilatos (como aspirina) em casos suspeitos ou confirmados de infecção pelo vírus influenza A (H1N1)?
Sim, apenas para menores de 18 anos. Os salicilatos, encontrados em analgésicos, antitérmicos e antiinflamatórios, são contra indicados para pessoas com idade inferior a 18 anos, por causa do risco de desenvolvimento da Síndrome de Reye, distúrbio raro do fígado e cérebro, que pode ser fatal.

Sintomas



Como mostra o gráfico acima pessoas que contrairam o vírus da H1N1 apresentaram em sua maioria esse seguintes sintomas :
Tosse
Febre
Dispnéia

Há possibilidade de o paciente ter a doença e não ter os sintomas?
Sim. Podem ocorrer casos assintomáticos, quando a pessoa tem o vírus no organismo, mas não apresenta os sintomas mais comuns, como febre alta repentina, tosse e dor nas articulações, entre outros.



Como ocorre a transmissão?
O vírus é transmitido de pessoa a pessoa, principalmente por meio da tosse ou do espirro e de contato com secreções respiratórias de pessoas infectadas. No entanto, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a principal forma de transmissão não é pelo ar, mas sim pelo contato com superfícies contaminadas.

Quando infectada, por quanto tempo uma pessoa com o vírus da nova gripe transmite a doença?
O período de transmissibilidade da doença é diferente entre adultos e crianças. Nos adultos, o período é de sete dias após o aparecimento dos sintomas, enquanto em crianças este período vai de dois dias antes até 14 dias após o início dos sintomas.

Quais as medidas de prevenção que devem ser repassadas à população?
A população deve ser orientada a tomar alguns cuidados de higiene, como lavar bem e com freqüência as mãos com água e sabão, evitar tocar os olhos, boca e nariz após contato com superfícies, não compartilhar objetos de uso pessoal e cobrir a boca e o nariz com lenço descartável ao tossir ou espirrar.

Existe transmissão sustentada do vírus Influenza A (H1N1) no Brasil?
De 24 de abril, data do alerta da Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre o surgimento da doença, até 15 de julho, o Ministério da Saúde só registrou casos no país de pessoas que contraíram a gripe no exterior ou de pessoa que esteve fora do Brasil. Em 16 de julho, o Ministério da Saúde recebeu a notificação do primeiro caso de transmissão da doença sem o vínculo com viagens ou contato com passageiros internacionais. A partir daí, foram adotadas as estratégias para lidar com esta nova realidade, como a integração de toda a rede de saúde, para manter e reforçar as medidas de atenção à população.

Qual a orientação do Ministério sobre frequentar locais fechados?
A recomendação é evitar locais com aglomerados de pessoas, pois isso reduz o risco de contrair a doença.
É preciso usar máscara em lugares de grande circulação, para evitar o contágio?De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a principal forma de transmissão não é pelo ar, mas sim pelo contato com superfícies contaminadas. Por isso o uso de máscaras pela população não é recomendado pelo Ministério da Saúde. Entretanto, quem está doente deve fazer uso de máscara quando houver necessidade de contato com outras pessoas, para não transmitir o vírus.

É possível ser infectado com a influenza A (H1N1) enquanto está com gripe comum?
Não. Um dos motivos para que isso ocorra é a concorrência natural entre os vírus, o que leva à predominância de um em detrimento do outro. Por isso, não há infecção simultânea pelo vírus influenza.

Uma pessoa pode ter influenza mais de uma vez?Sim, mas não causada pelo mesmo subtipo de vírus e nem em um curso espaço de tempo. Isso porque a pessoa fica imunizada pelo subtipo de vírus depois de ter a doença. Também porque o vírus circula mais em um determinado período do ano (por isso é chamado de sazonal), especialmente no inverno, estação que varia de acordo com o hemisfério do planeta. No caso do Brasil, a circulação do vírus da gripe aumento no período de junho a outubro. Portanto, a probabilidade de uma pessoa contrair gripe nesse intervalo de tempo é maior.

A pessoa que teve influenza cria imunidade ao vírus?
Sim. Esse comportamento é comum em infecções por vírus. Depois de contrair a doença, o organismo humano cria defesas contra o “inimigo”, evitando futuras infecções pelo mesmo vírus.

Influenza H1N1



O que é influenza A (H1N1)?
É uma doença respiratória aguda (gripe), causada pelo vírus A (H1N1). Este novo subtipo do vírus da influenza é transmitido de pessoa a pessoa principalmente por meio da tosse ou espirro e de contato com secreções respiratórias de pessoas infectadas.

O que significa H1N1?
Hemaglobulina 1 e Neuraminidase 1.
Existem vários números, dependendo do tipo de vírus.

Qual a diferença entre a gripe comum e a influenza A (H1N1)?
Elas são causadas por diferentes subtipos do vírus influenza. Os sintomas são muito parecidos e se confundem: febre repentina, tosse, dor de cabeça, dores musculares, dores nas articulações e coriza. Por isso, não importa, neste momento, saber se o que se tem é gripe comum ou a nova gripe. Deve-se orientar a população a procurar seu médico ou um posto de saúde quando do aparecimento dos sintomas.

Esse vírus influenza A (H1N1) é mais violento e mata mais do que o normal?
Até o momento, o comportamento da nova gripe se assemelha ao da gripe comum. Ou seja, o vírus A (H1N1) não se apresentou mais violento ou mortal. No entanto, estudos mais aprofundados ainda devem ser realizados, em todo o mundo, para esclarecer o comportamento do novo vírus.